valter stoiani
O pensamento de Trudeau, muito sábiamente nos chama a atenção para a essência dos problemas sociais, econômicos e humanos. Apontando a diferença entre diversidade, que abriga em sua essência a criatividade humana e a igualdade social, uma das revindicações da revolução francesa( igualité,fraternité,liberté), pela qual poderemos ter iguais oportunidades. Somos todos diferentes em nossa capacidade de pensar e criar. E que esta diversidade é a nossa esperança de que, através de nossas conversas e pensamentos críticos , como diz Angela Merkel, nas sinalizações de Davos , possamos manter a saúde planetária e a nossa própria.
Do Carnaval das ruas e do Carnaval das civilizações surge uma grande lição.
A emergência da criatividade humana. Motivada pela alegria , felicidade, dedicação, amor e entusiasmo , que é capaz de construir carros alegóricos fantásticos ou proezas científicas extraordinárias,como a mecânica quântica,fonte da moderna tecnologia , ressaltando o poder criativo do ser humano que insiste em sobreviver.
O comentário do Prof. Ricardo Zanotta sobre a necessidade da participação empresarial para fins educacionais é inteligente e oportuna. As políticas p.p.p.(parceria, publica,privada). O milagre das transformações de pedras em pães, seria a nosso ver a transformação das riquezas-acumuladas-com rendimentos apenas financeiros ,em riquezas vivas, com rendimentos não só financeiros mas sociais, visando sustentabilidade , saúde , bem estar da humanidade, através da educação cientificamente orientada.
Já sabemos o que poderá nos salvar do Corona vírus é a nossa imunidade e que para adquiri-la é necessário uma vacina. Só a ciência poderá nos ajudar e bilhões de dólares já estão sendo injetados em laboratórios científicos para esta finalidade.
Sabemos também que a salvação da humanidade depende de uma educação de qualidade, da capacidade criativa , ética e preparo dos professores , gestores , políticos e da sociedade em geral. Só o enfoque científico poderá nos ajudar a transformação em escala da educação, como no caso das vacinas. Mas há uma cegueira-egoismo-ignorância dos detentores das riquezas , que impede que bilhões de dólares sejam investidos em laboratórios educacionais, no combate do vírus da ignorância e da violência social...que é mais mortal que o corona vírus respiratório.
Valter Stoiani
Ricardo Sampaio Zanotta
Prof. Gabriel,
Excelente artigo, o mundo realmente pode acabar se predominarem a ignorância, a falta de diálogo, e o entendimento entre as diferenças e diversidades da humanidade do século 21, o Capitalismo acabou faz tempo, é uma usina de concentração de renda, desigualdade e miséria, e olha que nuca fui, não sou e jamais serei comunista. Minha sugestão, se me permitir responder a sua importante e inteligente provocação, é que precisamos buscar equílibrio a partir de um modelo de economia de impacto social, o "one pay, one free", com predominância e incentivo a empresas que tenham lucro, mas que foquem sua missão em causas, em propósitos, em sua responsabilidade com o meio ambiente e a sociedade, criando um ecossistema de negócios de inovação e startups que compartilhem a riqueza gerada de forma natural com o maior número de pessoas possível. Sem assitencialismo ou socialismo, economias de impacto social que rentabilizam o capital, geram lucro financeiro/ monetário e social sustentavel, milagre? Sim, acredito que o milagre da multiplicação dos pães da passagem biblica de Jesus Cristo seja a mensagem a ser colocada em prática pelo moderno Mundo do século 21, ressaltando que tal milagre encontra-se dentro de cada um de nós, o desafio é desencadear um movimento em que todos o coloquem em prática e para funcionar. Grande Abraço, Prof. Ricardo S. Zanotta